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TECIDOS PORTUGUESES CORREM MUNDO

Começaram o ano rumando a Nova Iorque e terminam o primeiro trimestre em Pequim. Pelo meio fizeram escala em S. Paulo, Lille, Madrid, Medellín, Londres, Munique, Milão, Paris, Moscovo e Tóquio. Em 90 dias, os tecidos From Portugal percorreram 3 continentes, 12 países e 121.444 quilómetros, o equivalente a mais de três viagens à volta do globo. Especialistas em tecer oportunidades a partir de desafios, Arco Têxteis, Lemar, Riopele, Somelos e Troficolor mostram agora na Intertextile Beijing Apparel Fabrics que, além de imparáveis globetrotters, são ainda verdadeiras trendsetters mundiais!

Para isso, levam na bagagem competências na arte de tecer que atravessaram já dois séculos – a mais “velha” empresa deste grupo é a Arco Têxteis, fundada em 1923, enquanto a mais “jovem”, criada em 1958, é a Somelos – e as credenciais das mais conceituadas marcas internacionais que compõem o seu portefólio de clientes, onde se destacam Armani, Burberry, Dior e Hugo Boss. E, sobretudo, levam os tecidos que vão ditar a moda da primavera/verão 2013, que se anuncia uma estação a cores, tanto nas propostas de camisaria da Somelos e da Arco Têxteis, como nas coleções de tecidos para beachwear da Lemar, para jeanswear da Troficolor e para prêt-à porter da Riopele. «Há um forte domínio da cor, que está cada vez mais presente nas nossas coleções. Há também, em geral, um detalhe ousado que dá um toque especial a cada tecido», afirma Tiago Guimarães, administrador do grupo Somelos. «Sobressaem os tecidos finos com cor no verão do próximo ano», confirma Alfredo Rezende, administrador da Arco Têxteis. 

Com o crescimento exuberante da sua economia, a China concentra as ambições destas empresas portuguesas de tecidos, algumas das quais anteciparam desde cedo que o futuro se voltaria para Oriente. «A China é um mercado-chave para a Somelos, onde temos vindo a apostar fortemente há vários anos», revela Tiago Guimarães. «Este mercado representa simultaneamente um grande desafio e uma grande oportunidade», sublinha o administrador do grupo Somelos, que é presença regular na Intertextile Beijing Apparel Fabrics. «Pequim está a importar cada vez mais e, por isso, impõe-se pensar neste mercado como um destino com importância crescente nas exportações portuguesas», acrescenta o administrador da Arco Têxteis. A China está, de igual forma, no mapa dos novos mercados que a Troficolor, Riopele e Lemar querem explorar em 2012 e a Intertextile Beijing Apparel Fabrics apresenta-se como a porta de entrada por excelência para os seus tecidos “made in Portugal”. «Esta feira vai permitir-nos perceber como funciona o mercado chinês. É uma oportunidade que surge agora e que consideramos imperdível para a Troficolor», explica o CEO da empresa especialista em tecido denim fundada em 1956, Carlos Serra. Já a CEO da Lemar, Manuela Araújo, cuja empresa de tecelagem foi criada em 1939, defende que «hoje temos que estar presentes em todos os continentes e no maior número de países. Temos que levar os nossos tecidos por esse mundo fora, mas com uma estratégia sustentada na qualidade e no serviço, para que Portugal tenha um preço competitivo para o valor que oferece». Por seu lado, José Alexandre Oliveira, presidente do grupo Riopele, fundado em 1927 pelo seu avô, afirma que «há uma apetência dos clientes de países como a China pelos nossos tecidos e, por isso, devemos acompanhá-los no seu mercado».
 
Estas cinco empresas portuguesas participam na Intertextile Beijing Apparel Fabrics com o apoio da Associação Selectiva Moda, no âmbito do projeto From Portugal financiado por fundos comunitários (QREN). Esta feira de tecidos é uma das 68 ações internacionais em 25 mercados distintos, que inclui entre outras a Première Vision em Nova Iorque, S. Paulo e Paris, a Milano Unica, a Munich Fabric Start, a Colombiatex, a Jitac em Tóquio e a Textillegprom em Moscovo, que a associação portuguesa está a realizar em 2012, num investimento total de 8,85 milhões de euros.  

Financiamento