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PORTUGAL: A APOSTA NATURAL

Numa estação que pede materiais leves e frescos, as empresas portuguesas presentes nesta edição da Première Vision Pluriel apostam em colecções onde o algodão, o linho e até a lã dão o mote, sem descurar a inovação para tornar cada tecido único e especial.

Numa estação que pede materiais leves e frescos, as empresas portuguesas presentes nesta edição da Première Vision Pluriel apostam em colecções onde o algodão, o linho e até a lã dão o mote, sem descurar a inovação para tornar cada tecido único e especial. 

As novas qualidades de materiais considerados, até há alguns anos, pouco adequados ao tempo quente permitem agora que estes sejam usados na moda estival, mantendo todo o conforto e leveza exigidos pela estação, como revelam as novas propostas de lanifícios tecidas para a Primavera-Verão 2013 pela A Fiandeira by Living Colours, Fitecom, Paulo de Oliveira, Penteadora e Tessimax ou ainda os veludos da Gierlings Velpor. Na Penteadora, a nova colecção explora o conceito “tons naturais para fibras naturais”. «Propomos várias e variadas misturas lã/poliéster/Lycra, para além de artigos para cerimónia em rayon e poliéster. A nossa oferta fica completa com misturas em algodão/linho, micro estruturas e designs pequenos em cores muito claras e naturais», explica Paolo Zantonelli, director comercial da empresa. De igual forma, a Fitecom apresenta na Première Vision «uma colecção transversal a todos os géneros e idades, nomeadamente em termos de cores, num estilo clássico revitalizado com um chique moderno», revela João Carvalho, administrador da empresa. 

O algodão continua, todavia, como matéria-prima incontornável, e indestronável, da estação quente, como bem ilustram tanto as propostas beachwear da Lemar como os estampados digitais da Adalberto Estampados.  Mas há ainda lugar para outros materiais como o linho, a seda, a viscose ou ainda o liocel nas novas colecções de tecidos “made in Portugal” da Riopele, Arco Têxteis, Somelos Tecidos, Teviz, TMG Textiles e Fábrica de Tecidos de Vilarinho.

Também nas malhas domina a pluralidade de materiais, mas sempre privilegiando o conforto e a leveza das estruturas tricotadas. A A. Sampaio & Filhos, por exemplo, lança uma nova geração de malhas com ADN “segunda pele”, onde se destaca uma malha circular inovadora à base de um finíssimo fio de micropoliamida. «Não resistimos a arriscar trazer para a moda um fio com carácter assumido de lingerie», afirma João Mendes, administrador da empresa. A empresa apresenta igualmente o conceito Adaptive®, um acabamento funcional obtido pela incorporação de um polímero que confere termorregulação através da gestão controlada do processo de arrefecimento evaporativo. Estética e técnica dão também o mote nas colecções da Lurdes Sampaio, Sidónios Malhas e LMA, outras das empresas portuguesas especialistas em malhas presentes na Première Vision.

A oferta das empresas portuguesas pode ainda ser observada e tocada no fórum de tendências From Portugal (stand 5P8 5R7), caracterizado por uma dicotomia entre a tecnologia e a Natureza e onde as formas geométricas contrastam com grandes formas orgânicas. 

As cores nacionais dão ainda um novo colorido à Zoom by Fatex, com a oferta de serviços variados na área da confecção, desde o vestuário orgânico de bebé da Raith, às meias da Custoitex, passando pela moda para toda a família da Squarcione e pelo vestuário em malha da Orfama. Portugal marca ainda presença na Expofil com a Tearfil e na ModAmont com a especialista em acessórios para vestuário Idepa.

Nos primeiros 11 meses de 2011, a Indústria Têxtil e de Vestuário portuguesa exportou 3,72 mil milhões de euros, mais 9,3% do que o registado em igual período de 2010, com os produtos têxteis, onde se incluem os tecidos, a representarem 27% desse total, expressando um crescimento de 17%.

Estas 24 empresas têxteis portuguesas participam na Première Vision Pluriel com o apoio da Associação Selectiva Moda, no âmbito do projecto From Portugal financiado por fundos comunitários (QREN). Esta feira é uma das 68 acções internacionais em 25 mercados distintos que a associação portuguesa está a realizar em 2012, num investimento total de 8,85 milhões de euros.  


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